Renneé Fontenele |
29/05/2016 |
Ferrim estreia empatando com Comercial em 2 a 2. (Foto: Fumanchu) |
A Locomotiva parnaibana
disputou, em 2012, o Torneio Movimentação (Taça Reinaldo Ferreira), promovido
pela Federação de Futebol do Piauí – FFP, cujo
campeão do certame garantia vaga na Série D do Campeonato Brasileiro do
mesmo ano.
Nove clubes foram
divididos em três módulos. O módulo A, foi composto por Cori-Sabbá, Valença e
Vila Nova de Oeiras; o B, por Flamengo, Piauí e Barras. O Ferrim ficou no
módulo C, com Comercial e Caiçara, ambos clubes profissionais da cidade de Campo Maior.
O destaque tricolor
consistiu na fase inicial, obtendo o melhor índice técnico de toda a
competição, classificando-se para semifinal com 8 pontos de maneira invicta,
seguido do primeiro do módulo B, Flamengo, com 7 pontos, o primeiro do módulo
A, Valença, com 5 pontos e o melhor segundo colocado dos três módulos, o Comercial, com 8
pontos e campeão da competição, sagrando-se bicampeão.
Torcida tricolor na estreia contra Comercial. (Foto: Fumanchu) |
A campanha tricolor,
então, começa no dia 29 de janeiro, tarde
de domingo, no estádio Pedro Alelaf (na ocasião, chamado de Mão Santa), recebendo
o Comercial. José Valmir dos Santos Xavier apitou o confronto.
Num jogo bastante movimentado,
o Comercial chegou ao litoral pensando em vitória. Mas, como jogo de futebol é
decidido em campo, por pouco não retornava com a derrota.
O Ferroviário entrou em
campo muito tenso, provavelmente por estrear numa competição profissional da
Federação de Futebol do Piauí. E isso ajudou ao Comercial a abrir o marcador,
fazendo 1 a 0, no início do primeiro tempo. Com o decorrer da
partida, o Ferrão foi se adaptando ao combate, envolvendo o adversário, de modo
a colocar uma bola na trave do atual campeão do Torneio Movimentação. A bola na trave parecia
anunciar o gol tricolor, até Puxinha marcar, empatando a partida: 1 a 1, sendo
o placar final do primeiro tempo, que, embora igual, não traduzia a superioridade
da Locomotiva.
Na segunda etapa, o
jogo trouxe outro contexto. Mesmo pressionando muito no início, o Comercial
seria inferior ao Ferroviário. Após uma falha da defensiva tricolor, Barata
marcou o segundo gol azulino. Depois do gol, porém, só o Ferroviário jogou, em
busca do empate. Numa jogada pela
esquerda, a bola encontrou Fera, mandando um canudo indefensável: 2 a 2 o
placar final.
A Locomotiva, sob
comando técnico de Carlão, jogou com Antônio João, Fera, Jorge, Adailson,
Alexandre, Ricardo (Geovani), Alan (Luizinho), Chapadinha (Cheirinho), Marreco,
Jairo e Puxinha.
A segunda rodada veio dia
primeiro de fevereiro, tarde de quarta-feira,
em Campo Maior. Estádio Deusdedit de Melo, com arbitragem de Antônio Santos
Nunes.
Formação que goleou Caiçara por 4 a 1, em Campo Maior. (Foto: Buim) |
Mesmo com o reforço do
River Atlético Clube (Cláudio, Samuel e Zé Ribas), o Caiçara não suportou a
força do Ferroviário Atlético Clube.
Jogando fora de casa, e
até então desacreditado por muitos, o Ferrão se impôs em campo, e não deixou o
Leão da Terra dos Carnaubais retornar aos gramados de forma positiva. Após
abrir o placar, o Ferrão sofreu o gol de empate e não desanimou. Partindo com
velocidade, o tricolor praiano soube desenvolver o aspecto técnico e logo ficou
à frente. O Leão, a partir do segundo gol sofrido, não conseguiu êxito, sofrendo
mais dois gols, numa goleada dentro dos seus domínios.
4 a 1 foi o placar
final para a Locomotiva parnaibana, com 3 gols de Puxinha e 1 de Marreco (Na
súmula, arbitragem não confirmou Marreco como autor do gol, mas Zé Ribas, do
Caiçara). Vitória merecida do Ferroviário, alcançando a liderança do módulo C.
Dos 4, Puxinha marcou 3 tentos contra o Caiçara. (Foto: Gil Galvão) |
A Locomotiva, sob
comando técnico de Carlão, jogou com Antônio João, Fera, Jorge, Adailson, Bruno
Pacará (William), Ricardo, Alan, Chapadinha (Luizinho), Jairo, Marreco
(Cheirinho) e Puxinha.
A rodada seguinte, com arbitragem
de Afonso Amorim de Sousa, aconteceu dia 8
de fevereiro, numa quarta-feira, em Parnaíba. Jogando no Pedro Alelaf, a
Locomotiva não reconheceu o Caiçara e o goleou novamente: 3 a 0.
Não bastaram os 4 a 1
sofridos em Campo Maior, em partida anterior, para o despertar do Leão. Novamente,
o Ferrim supera o Caiçara que perde o embate, sofrendo outra goleada, tal
aplicação da equipe tricolor do litoral.
O Ferroviário entrou em
campo disposto a conseguir outra vitória, o que daria ao clube parnaibano certo
conforto na tabela de classificação. O tricolor, então,
conseguiu mais uma vitória e, de quebra, liderando isoladamente o módulo C do
Torneio Movimentação. No estádio municipal, a Locomotiva parnaibana sobrou em
campo, fazendo 3 a 0 no Caiçara, com dois gols de Chapadinha e um de Jairo. Mais
três pontos justos, somados ao gosto de mais uma goleada.
Último jogo da fase classificatória. Ferroviário 1x1 Comercial, no estádio Deusdedit de Melo. Classificação para semifinal. (Foto: Gil Galvão) |
A Locomotiva, sob
comando técnico de Carlão, jogou e goleou o Caiçara com Antônio João, Fera,
Jorge, Adailson, Bruno Pacará, Ricardo, Alan, Chapadinha (Jeferson), Luizinho
(Samuel), Jairo e Puxinha (Leo).
Pela última rodada da
fase classificatória, dia 15 de
fevereiro, quarta-feira, o Ferrim foi até Campo Maior enfrentar o
Comercial. Afonso Amorim foi o árbitro central do combate.
Diante do Comercial de
Campo Maior, a equipe tricolor do litoral deixou o gramado do Deusdedit de Melo
com o empate em 1 a 1, classificando-se em primeiro lugar do módulo C. Para o
Comercial, Cleiton abriu a contagem, numa penalidade máxima. Adailson, na
segunda etapa, usando a cabeça, igualou o marcador: 1 a 1, placar final e
classificação tricolor garantida, ainda em primeiro lugar na tabela de
classificação geral.
A Locomotiva, sob
comando técnico de Carlão, jogou com Antônio João, Fera, Jorge, Adailson, Bruno
Pacará, Ricardo (Samuel), Alan, Chapadinha, Jardiel (Geovani), Jairo (Marcelo)
e Puxinha.
O Ferrim chegou à semifinal dia 25 de fevereiro, tarde de sábado, com arbitragem de Antônio Santos
Nunes. Pelo regulamento, enfrentou o Comercial na estreia do treinador Fernando
Polozzi, enquanto o Flamengo enfrentava o Valença.
O tricolor do litoral
iniciou a partida de forma ofensiva, diferente do que esperava a equipe azulina
de Campo Maior. E foi a persistência tricolor responsável pelo gol construído
aos 47 minutos da primeira etapa: num desvio que teve endereço certo, Alan balança
as redes azulinas, fazendo 1 a 0 Locomotiva.
Na segunda etapa de
jogo, o Ferroviário teve uma oportunidade clara de ampliar o marcador com
Jardiel, mas foi infeliz no lance. Mesmo com o acréscimo
exorbitante pela arbitragem, o confronto terminou com a vitória do Ferrim, por
1 a 0, dando-lhe vantagem na segunda partida.
A Locomotiva parnaibana
venceu o Comercial jogando com Antônio João, Fera, Marcelo, Adailson, Bruno
Pacará, Alan, Samuel, Luizinho (Jardiel), Geovani (Cheirinho), Puxinha e
Chapadinha (Jairo). Carlão o treinador.
No jogo de volta, dia primeiro de março, noite de
quarta-feira em Parnaíba, bastava um empate para classificar o Ferrim para a
final do campeonato. Antônio Dib apitou o confronto no litoral.
A equipe não se encontrou
em campo e sucumbiu ao ataque azulino de Campo Maior, sofrendo dois gols na
primeira etapa e um no segundo tempo, encerrando sua participação com uma única
derrota, logo por 3 a 0. A Locomotiva se
despediu da competição jogando com Antônio João, Fera, Marcelo, Adailson, Bruno
Pacará (Wylos), Alan, Luizinho, Jairo, Cheirinho (Leo), Geovani e Samuel.
Ao final, o Ferrim
totalizou 6 jogos, 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota, computando 11 pontos,
marcando 11 gols e sofrendo 7, restando-lhe 4 gols de saldo. Marcaram para a
Locomotiva Puxinha (artilheiro tricolor), 4 gols; Chapadinha, 2 gols; e, com 1
gol assinalado, Jairo, Fera, Alan e Adailson, sendo que 1 tento foi marcado a
favor do Ferrim, mas contra, em jogo contra o Caiçara (Zé Ribas).
A competição foi
conquistada pelo Comercial, após vencer o Flamengo nos pênaltis (4 a 2), já que
no tempo normal o confronto terminou 1 a 1.
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