Por
Renneé Fontenele
(29.05.2018)
"Investimos o ano inteiro nas categorias de base", disse Rodney Spíndola. (Foto/Renneé Fontenele/Ascom) |
Aliciar jogadores de
outro clube, além de ser antiético, é atestado de impossibilidade produtiva. O
Ferroviário Atlético Clube vem sendo vítima de aliciamentos em 2018. Vários
atletas das categorias de base deixaram o clube tricolor nesta temporada.
Conhecido em todo
estado piauiense pelo relevante trabalho com categorias de base durante o ano
inteiro, o Ferrão do Delta hoje se vê lesado pela maneira como alguns atletas
vêm deixando o clube.
Categorias de base do Ferrão é bastante conhecida no estado piauiense e fora dele. (Foto/Renneé Fontenele/Ascom) |
Todos sabem do alto
custo que é o investimento nas categorias de base e a diretoria do Ferroviário
não tem medido esforços para a boa formação dos seus atletas. Todo esse
aliciamento revela, contudo, o exemplar trabalho realizado no clube tricolor
com os atletas de base e, ao mesmo tempo, a força de sua mídia, divulgando-os.
“Isso é ruim para o
nosso clube porque investimos o ano inteiro na preparação dos atletas e, após aprimorados,
deixam o clube sem mais nem menos, por promessas que nem sempre são cumpridas.
Inclusive, é bom que os pais dos atletas estejam cientes, até mesmo para
saberem da procedência disso tudo”, comentou Rodney Spindola, presidente do Ferroviário.
Zagueiro Jackson foi o mais recente atleta a deixar o grupo. Na mensagem, ele fala ao treinador das categorias de base do Ferrão, Edinho Fernandes. (Foto/Edinho) |
Mesmo com o Código de
Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, alguns clubes o infringem, mas atestando a impossibilidade de formar jogadores
em suas categorias de base, reforçando seu elenco com o trabalho de base desenvolvido
por outro clube.
Comentários
Postar um comentário